terça-feira, 25 de março de 2008

Combate à AIDS está ficando mais difícil no Brasil

Combate à Aids está ficando mais difícil no Brasil, diz 'Economist'
Expansão geográfica e demográfica da Aids dificulta ação do governo, diz revista.

Uma reportagem da revista britânica The Economist publicada nesta quinta-feira afirma que o programa do governo brasileiro de combate à Aids está enfrentando "novos problemas".
No artigo intitulado Um retrato em vermelho, a revista diz que as campanhas do governo sobre o uso de preservativos, a distribuição de medicamentos e a ação de ONGs foram importantes para conter o avanço da doença no passado.
No entanto, a Aids está se espalhando geograficamente e demograficamente pela população, dificultando a ação do governo, afirma a revista.


A The Economist diz que o programa anti-Aids brasileiro é um dos mais bem-sucedidos do mundo. "Manter HIV/Aids sob controle em um país em que o sexo rivaliza com o futebol como esporte nacional é uma conquista impressionante, e nos últimos 20 anos o governo fez exatamente isso", afirma o artigo.

Apesar disso, a doença está se espalhando pelo Brasil e "a mudança de perfil dos que sofrem da doença está levando o combate à Aids para lugares onde será muito mais difícil de se ganhar".
A revista afirma que a doença deixou de ser exclusivamente masculina e que ela "não discrimina sexos".

As mulheres já representam 10 de cada 25 novos casos. Entre adolescentes, há mais mulheres do que homens contaminados.

Outro problema, segundo a reportagem, é que os programas de distribuição de medicamentos não conseguem atingir o Nordeste do país com a mesma eficiência de outras regiões.

Consequentemente, a expectativa de vida para pessoas com Aids no Nordeste é menor do que a das pessoas que têm a doença e vivem no Sudeste, afirma o artigo.

A revista afirma que se as pessoas deixarem de tomar os medicamentos necessários, a doença pode se tornar mais resistente, tornando o combate à Aids mais caro e difícil no Brasil.

25/03/2008 - www.glogo.com

Governo lança plano de combate à AIDS entre gays e travestis



Ministério da Saúde preparou 100 mil cartazes e 500 mil folders sobre a Aids.
Plano também prevê agendas afirmativas para grupos.


O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (25) o Plano Nacional de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) entre Gays, HSH (Homens que fazem Sexo com Homens, mas que não se assumem como homossexuais) e Travestis.

O principal objetivo da iniciativa é combater os casos de Aids, principalmente entre jovens de 13 a 19 anos de idade, faixa etária na qual se observa uma relevante tendência de crescimento de pessoas infectadas, segundo o ministério.

Elaborado em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e representantes da sociedade civil, o plano prevê uma série de ações para combater a Aids e a homofobia.

A população de gays e HSHs, entre 15 e 49 anos, foi estimada em 1,5 milhão de pessoas. Segundo o ministério da Saúde, a incidência de Aids nesse segmento é 11 vezes maior que a da população em geral

O Ministério da Saúde preparou 100 mil cartazes e 500 mil folders com informações sobre a prevenção contra a Aids. Esse material será distribuído para organizações da sociedade civil e lugares freqüentados pelo público gay, como bares, boates e festas.


Agendas afirmativas
Também foram estabelecidas agendas afirmativas para gays, HSHs e travestis, que prevêem, entre outras coisas, a promoção de políticas e ações para o enfrentamento das DSTs, o fornecimento de metodologias de prevenção e a garantia dos direitos humanos para gays, HSHs e travestis infectados.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou a importância do ativismo e da participação dos movimentos gays na construção de políticas públicas. "Ainda temos desafios que precisam ser superados. A queda do nível de casos entre HSHs ficou abaixo do esperado", comentou.

Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), elogiou a iniciativa do governo. "Era tudo o que queríamos, um plano contra a Aids voltado para os gays. Precisamos de políticas públicas voltadas para a nossa comunidade", disse.

'Homofobia institucionalizada'
O presidente da ABGLT enfatizou a importância de se combater a homofobia no país. “É preciso combater o preconceito para combater a Aids. Ainda vemos casos de homofobia institucionalizada, em que secretarias de saúde de alguns estados ainda têm preconceitos na adoção de medidas de prevenção para gays", criticou ele, que não quis mencionar quais seriam esses estados.



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URL:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL362796-5598,00.html

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

CONCURSO INTERNACIONAL CONVOCA JOVENS A OPINAREM SOBRE AS CIDADES

Concurso internacional convoca jovens a opinarem sobre as cidades

“O que precisaria ser feito para transformar a sua cidade no lugar de seus sonhos?”. Essa é uma das questões apresentadas aos jovens por um concurso internacional que quer discutir a questão urbana no mundo. A competição é organizada pelo Banco Mundial, a Aliança de Cidades e o Governo da Noruega e convoca a participação de jovens de 18 a 25 anos. Eles devem elaborar um texto sobre o tema e inscrevê-lo no concurso até 23 de março. Os detalhes e demais orientações para o evento estão no endereço www.essaycompetition.org.

A justificativa principal para o concurso é o crescimento de mega-cidades no mundo e com ele o desafio de encontrar soluções para problemas urbanos como a pobreza, a degradação ambiental e a carência de serviços básicos (habitação, água, saneamento, energia, estradas, entre outros)
Segundo os organizadores do evento, a cada dia mais e mais pessoas nos países em desenvolvimento, particularmente na África e na Ásia, migram do campo para a cidade.

A população mundial concentrada nos centros urbanos ultrapassou pela primeira vez na história, em 2007, a faixa dos 50%. E a cidade é normalmente associada a melhores oportunidades, acesso a emprego, educação, saúde e outros serviços, vista como motor do desenvolvimento econômico e centro de inovação e investimentos. Ao mesmo tempo, muitas cidades são caracterizadas por seus bolsões de pobreza, com grande parte de seus moradores vivendo em favelas, sem acesso a serviços básicos essenciais e excluídos socialmente.

Para participar
Os jovens devem apresentar um texto de até 10 páginas (quatro mil palavras) junto com o resumo executivo de no máximo uma página (400 palavras), em português, inglês, espanhol, francês ou árabe. O texto deve responder a três perguntas:
1) Pense na cidade onde você mora. Quais são as maiores oportunidades e desafios para as pessoas que moram aí?
2) O que precisaria ser feito para transformar a sua cidade no lugar de seus sonhos?
3) Qual seria o seu papel, trabalhando junto com seus colegas, para construir a cidade de seus sonhos? (Tente ressaltar um ou dois aspectos que você tenha mencionado ao responder a pergunta 2)

É permitido enfocar iniciativas concretas das quais o jovem tenha participado. Nesse caso, ao responder as três perguntas mencionadas, ele pode especificar com quem o trabalho foi desenvolvido, os resultados alcançados, o caráter inovador da experiência e como mediu o resultado do esforço. Além disso, olhando para o futuro, o jovem deve mencionar como poderia expandir ou melhorar o impacto de seu trabalho? Como outros jovens podem replicar sua experiência?

Se o participante não tiver uma experiência concreta, deve escrever como trabalharia com seus colegas para construir a cidade de seus sonhos.
Os critérios de seleção são qualidade das propostas, estrutura do texto, coerência dos argumentos, originalidade, criatividade, estilo, uso dos recursos e as evidências apresentadas que sustentam os argumentos. A data limite para inscrever o texto no site da competição é 23 de março. Os prêmios são de US$ 5.000, (cinco mil dólares) para o primeiro colocado e US$ 1.000 (um mil dólares) para outros que se destacarem.

Finalistas na África do Sul
O anúncio dos vencedores será feito dia 30 de abril. Todos os finalistas (até nove no total) terão passagem e hospedagem pagas para apresentar o seu texto na Conferência Anual sobre Economia para o Desenvolvimento (ABCDE) a ser realizada pelo Banco Mundial na Cidade do Cabo, África do Sul, de 8 a 10 de junho de 2008. Durante a Conferência será escolhido o ganhador.

Mais informações sobre o concurso, os parceiros envolvidos e a composição do júri: www.essaycompetition.org; no Brasil: rbertolassi@citiesalliance.org.
Fonte: Portal Onda Jovem / Coordenadoria da Juventude de São Paulo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

COMJUV ELEGE DIRETORIA 2008-2009

O Conselho Municipal da Juventude de Teresina, elegeu hoje a diretoria para o mandato de 2008 à 2009, compõe a diretoria: Presidente - Erinalda (SEMJUV - Secretaria Muncipal da Juventude de Teresina), Vice-presidente - Lucineide Pinheiro (ASA - Ação Social Arquiocesana) , Secretário Geral - Carlos Rochas (SEMTCAS - Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social) , a eleição deu-se de forma consensuada após debates e reflexões acerca de conceitos de democracia e da necessidade de fortalecer o conselho como espaço político légitimo das políticas públicas de juventude da cidade de Teresina.

Nós, do Centro Dialogu contamos com os representantes: Narcizo Chagas e Ivonete da Silva, nos comprometemos em colaborar políticamente e pedagógicamente com a formação dos de lideranças para atuarem de forma efetiva com as políticas públicas para a juventude. Entendemos que a relação de poder no conselho precisa ser equilibrada e favoreça mecanismos de participação mais direta dos jovens na decisões do poder público.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

CURSO TÉCNICO EM JUVENTUDE

EDITAL DE SELEÇÃO DE ALUNOS DO CURSO TECNICO EM JUVENTUDE - 2008

1. APRESENTAÇÃO

O Curso Técnico em Juventude é uma ação estratégica, que visa fortalecer as organizações da sociedade civil que atuam com jovens em situação de vulnerabilidade psicossocial. Objetiva a formação para o conhecimento fenomenológico da realidade dos jovens apontando pistas de trabalhos preventivos em várias áreas como saúde, educação, trabalho e assistência social. O foco do curso, situa-se na juvenização e feminização da epidemia da AIDS e abordará em seu processo a elaboração de propostas de projetos preventivos nas organizações participantes.

Serão oferecidas 35 bolsas de estudos integrais, sendo custeados as despesas com material didático, alimentação e hospedagem nos módulos do curso. Os alunos e a instituições parcerias devem assegurar as despesas com deslocamento e execução do projeto de estudo.

O projeto é executado pelo CENTRO DIALOGU e financiado com recursos do PN/DST/AIDS – Ministério da Saúde através do Programa Estadual de DST/AIDS da Secretaria Estadual de Saúde resultado da seleção pública de projetos de OSC/2006.

2. OBJETIVO:
Contribuir para que educadores/as e lideranças juvenis de organizações da sociedade civil, que atuam nos segmentos da população em situação de vulnerabilidade psicossocial, pobreza e/ou exclusão social, ampliem os conhecimentos teórico-práticos, fortalecendo a ação ético-política na elaboração e execução de abordagens de prevenção as DST/HIV/AIDS, a proteção, a promoção e a defesa dos direitos humanos.
3. ENFOQUE: JUVENTUDE E AIDS

4. TEMAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ESTUDO
4.1 Juventude, AIDS e Gênero
4.2 Juventude, AIDS e Questões Étnico-raciais
4.3 Juventude Vivendo com HIV/AIDS
4.4 Juventude, AIDS e Educação
4.5 Juventude, AIDS e SUS (Sistema Único de Saúde)

5. METODOLOGIA DO CURSO

O curso será oferecido em 5 módulos presenciais e atividades complementares, com a carga horária total de 250 horas-aula, distribuídas entre 200 h/a presenciais e 50 h/a de produção teórica de conclusão de concurso, desenvolvidas através de estudos, pesquisas e aplicação de vivencias, exercícios avaliativos e na realização de Rodas de Diálogo da Juventude e Seminário.

As aulas serão modulares, tendo como requisitos para a conclusão e a certificação a realização de um Projeto de Estudo, que será considerado como Trabalho de Conclusão de Curso, baseado nos temas do item 4.

A metodologia de aplicação está fundamentada na experiência da educação popular, tendo como referência Paulo Freire, reconhecendo os aprendizados anteriores, interagindo com a proposta da grade curricular, ampliando as informações, gerando a produção de novos conhecimentos, que significativamente possam ser incorporados à dinâmica da vida pessoal, social, comunitária e cultural.

Para finalizar a formação, será realizado um seminário conclusivo, onde serão apresentados os trabalhos de destaque eleitos pelos alunos, como forma de dar visibilidade pública à produção gerada pelo curso e a sistematização dos diálogos e debates das Rodas de Diálogo da Juventude.

O foco central do processo formativo está na aprendizagem e na produção de conhecimento interativo e diverso entre os atores sociais de diferentes matizes políticos e didático-metodológicos, possibilitando a (re) construção e re-significação de representações sociais relacionadas à realidade da juventude e ao HIV/AIDS no Piauí. O processo levará em consideração, como elemento balizador da formação, o desenvolvimento pessoal, interpessoal e comunitário, no contexto da construção da consciência de cidadania, tendo como elementos teóricos à antropologia cultural, o pensamento sistêmico, a teoria da comunicação, e a resiliência.

Ao final de cada módulo será realizada uma Roda de Diálogo da Juventude, com a participação de representações de organizações juvenis, de apoio aos jovens e de órgãos públicos, objetivando socializar a discussão fenomenológica da juventude no contexto do Piauí, bem como as estratégias de ação preventiva, promoção dos direitos humanos e do controle social das políticas públicas.

6. SOBRE A INSCRIÇÃO E OS PROJETOS INDIVIDUAIS

6.1 DOS CANDIDATOS

Os candidatos devem apresentar os seguintes documentos: CPF, RG, comprovante de endereço, comprovante de escolaridade (ensino médio ou superior), carta de indicação de instituição parceira (Nome da instituição, População-alvo, objetivos, local de funcionamento, nome do candidato).

6.2 DO PROCESSO DE SELEÇÃO

O processo de seleção será composto por análise do currículo vitae (ênfase para educadores/as e lideranças juvenis com pelo menos 1 ano de experiência em trabalhos comunitários com adolescentes e jovens), entrevista individual com a coordenação do curso, que selecionará 35 candidatos, levando em consideração o seguinte perfil e a apresentação do projeto de estudo item 6.3:
v Idade superior a 18 anos;
v Sensibilidade social e capacidade de liderança
v Atitude de compromisso com a justiça social e de questionamento das desigualdades sociais;
v Ausência ou consciência dos próprios preconceitos (raça, idade, gênero, religião, política,etc.);
v Flexibilidade, tolerância e respeito às diferenças;
v Contato direto com o sofrimento e necessidades do outro e capacidade de acolhimento;
v Contar com o apoio e a indicação de organizações parceiras da sociedade civil para a implantação de ações com adolescentes e jovens de prevenção às vulnerabilidades psicossociais e as DST/HIV/AIDS.
Após a seleção dos alunos, a coordenação realizará reunião pedagógica para tratar do processo formativo, agenda de trabalho, acordos de convivência e formalização do termo de compromisso dos alunos e das instituições parceiras.

6.3 DOS PROJETOS

Os projetos de estudos devem conter os seguintes dados:

6.3.1 Nome do projeto
6.3.2 Nome do candidato
6.3.3 Nome da instituição apoiadora
6.3.4 Identificação da linha temática com a justificativa (Item 4)
6.3.5 Objetivos do projeto
6.3.6 Definição da localidade e Público
6.3.7 Desenho metodológico detalhado (como vai ser executado/etapas/recursos necessários)
6.3.8 Resultados esperados
6.3.9 Cronograma
6.3.10 Apoio Institucional (formas de apoio da instituição parceria)

6.4 ENVIAR OU ENTREGAR O PROJETO E A FICHA DE INSCRIÇÃO:
6.4.1 Prazo: 07 de fevereiro de 2008 (observe-se a data do 1º Módulo)
CENTRO DIALOGU
Rua Simon Bolivar, 2613 – Dirceu I – Teresina –PI
(86) 8819.3853
E mail: dialogu@gmail.com

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

CURSO DE FORMAÇÃO DE TERAPEUTAS COMUNITÁRIOS 2008

3º CURSO DE FORMAÇÃO DE TERAPEUTAS COMUNITÁRIOS

O QUE É TERAPIA COMUNITÁRIA

É um instrumento pedagógico e social, fomentador de redes psicossociais solidárias e da identidade cultural das pessoas e de suas comunidades. Espaço onde se procura partilhar experiências e práticas de vida e de sabedoria, de forma horizontal e circular.
A Terapia Comunitária valoriza as experiências e as práticas das pessoas e de suas comunidades, com enfoque no fortalecimento das relações humanas, fortalecimento de vínculos através da resiliência, do empoderamento dos indivíduos e de sua participação na vida social. Foi criada pelo psiquiatra e antropólogo Dr. Adalberto de Paula Barreto, docente da Universidade Federal do Ceará, no ano de 1987 em Fortaleza/CE.
O presente curso, composto de aulas teóricas e vivencias, visa capacitar agentes sociais e formadores de redes de apoio a exercerem atividades voltadas para reduzir as tensões sociais e estresses dos indivíduos e grupos, podendo assim, ampliar a confiança, na capacidade transformadora das realidades individual, familiar, comunitária e social.

OBJETIVO DO CURSO

v Atuar nas comunidades e instituições, na perspectiva da valorização do autoconhecimento como recurso de transformação e inserção pessoal e social;
v Lidar com situações de risco ocasionadas por problemas psicossociais como: pobreza, violência doméstica, conflitos relacionais, crises familiares, desemprego, dependência química, AIDS e outros;
v Ampliar o conhecimento, o acolhimento e a compreensão dos indivíduos, vitimizados pelo sofrimento, como sujeitos capazes da transformação de sua própria história e da construção da história de coletividade saudável.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Histórico da Terapia Comunitária; Embasamento teórico e desenvolvimento prático da Terapia Comunitária; A arte de cuidar e resgatar a competência do Terapeuta Comunitário; A arte de perguntar; A força da comunidade; Resiliência; Intervenção terapêutica na comunidade; o processo de construção da superação de problemas; A dimensão terapêutica do grupo;Técnicas e práticas para ampliar a participação e o desenvolvimento da autonomia de indivíduos, famílias e comunidades; A importância de trabalhar o contexto da crise; Vivências terapêuticas; Pedagogia de Paulo Freire,Teoria da Comunicação e Abordagem Sistêmica, Redes Sociais Solidárias, Promoção e prevenção em Saúde com enfoque ao Uso de Drogas e AIDS.

DURAÇÃO DO CURSO E CERTIFICAÇÃO

Carga Horária: 360 h/a (Certificado de Curso Profissionalizante – CENTRO DIALOGU, chancelado pela ABRATECOM – Associação Brasileira de Terapia Comunitária)




DOCENTES

Dra. Miriam Rivalta Barreto - Psicóloga, Terapeuta Comunitária, mestra em psicologia social e da personalidade, membro da ABRATECOM – Associação Brasileira de Terapia Comunitária.

Enfª. Margarida Maria Sales Ribeiro Gonçalves - Enfermeira, terapeuta comunitária, especialista em saúde pública e saúde da família, membro do ABRATECOM – Associação Brasileira de Terapia Comunitária, Supervisora do curso de formação de terapia comunitária do Piauí .

Professor Narcizo de Souza Chagas, educador, diretor do Centro Dialogu, terapeuta comunitário, membro da ABRATECOM – Associação Brasileira de Terapia Comunitária, coordenador do curso de formação de Terapeutas Comunitários do Piauí.

PERÍODO, INSCRIÇÕES E INVESTIMENTO

O curso será realizado em 4 módulos, sendo que nos intervalos deverão ser realizadas 48 sessões práticas de terapia comunitária para a obtenção do certificado.
Datas:
1º Módulo: CONHECENDO A TERAPIA COMUNITÁRIA - 29, 30 e 31 de Março de 2008
2º Módulo: APROFUNDANDO A TERAPIA COMUNITÁRIA - 09,10 e 11 de maio de 2008
3º Módulo: CONSOLIDANDO A TERAPIA COMUNITÁRIA - 01 , 02 e 03 de agosto de 2008
4º Módulo: INTERVISÃO E PRÁTICA DE TERAPIA COMUNITÁRIA - 6 Encontros de Intervisão no decorrer do Curso + Prática de Terapia Comunitária. (junho, julho e setembro)

OBS: As datas poderão sofrer mudanças em situações de decisão do grupo em formação.
Inscrições:

CENTRO DIALOGU – DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL
Rua: Simon Bolívar, 2613 – Dirceu I – Teresina - PI
Fone: (86) 8819.3853
E mail: dialogu@gmail.com

Investimento:

R$ 1.000,00 (incluso: material didático e alimentação nos módulos)

Obs 1:para inscrições efetuadas até fevereiro, o valor será de R$ 900,00
Obs 2: parcelamos em prestações, com cheque nominal ao Centro Dialogu
Obs 3: Para efetivar a inscrição deposite a primeira parcela no valor R$ 100,00, - CENTRO DIALOGU - Banco do Brasil – Agência : 3506-8 Conta Corrente: 10.136-2.
O Centro Dialogu, reserva-se do direito de caso não forme uma turma de até 35 alunos não realizar o curso.
Realização: CENTRO DIALOGU
Apoio: ABRATECOM - Associação Brasileira de Terapia Comunitária
www.abratecom.org.br

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

TERAPIA COMUNITÁRIA NO PIAUÍ

A Terapia Comunitária vem sendo expandida a nível nacional e internacional, com muita força e dedicação. No Estado do Piauí, o Centro Dialogu já capacitou 110 Terapeutas Comunitários que atuam em associações comunitárias, em instituições como a Fundação da Paz, o Sítio Reviver e a Fazenda Betesda que são centros de tratamento de dependentes químicos, Centros de Saúde da Fundação Municipal de Saúde de Teresina e CAPs – Centro de Atendimento Psicossocial.
Os nossos terapeutas são em sua maioria profissionais das áreas de assistência social, psicologia, medicina, enfermagem, educação e líderes de organizações populares e comunitárias do Estado do Piauí e do Maranhão.
No Brasil, a Terapia Comunitária já tem suas atividades implantadas em 20 Estados e tem formado mais de 7.000 terapeutas que trabalham a prevenção à crise psíquica, emocional e social em nível comunitário, através dos terapeutas comunitários
No Piauí, foi identificado mediante os atendimentos realizados nos dois primeiros cursos (2003 e 2005), quatro temáticas centrais na problemática cotidiana das populações das periferias em situação de vulnerabilidade: ALCOOLISMO, DESEMPREGO, CRISE FAMILIAR E AS DROGAS.
Após análise da equipe de formação chegou-se ao entendimento de que essas questões são geradoras de outros graves problemas que afligem aos indivíduos, as famílias e a própria sociedade como um todo, tendo como exemplo o aumento dos registros de casos de DST e do HIV/AIDS em casais heterossexuais, usuários de drogas e jovens, fazendo com o centro apresente ações nesses campos de ação, outro fator determinante é a depressão vivida pelos pacientes com HIV que podem perder o desejo de lutar contra a infecção, além dos inúmeros problemas emocionais causados pela dependência química, ao usuário, seus familiares e a comunidade. Nesse sentido, compreendemos que somente um trabalho terapêutico que potencialize a esperança e resgate a auto-estima, influirá positivamente no comportamento desses indivíduos reduzindo suas vulnerabilidades e fortalecendo os vínculos comunitários numa rede solidária entre si e com o poder público..
Essas problemáticas identificadas da realidade brasileira e de modo particular do Estados do Piauí e do Maranhão (Timon e Caxias –MA) somando ainda a migração, conflitos no campo e nas cidades, o estresse, o aumento numérico das gangues juvenis, a exploração e o abuso sexual de crianças e de adolescentes, a situação de exploração e pobreza das mulheres, o aumento da favelização em Teresina, exigem dos sujeitos sociais novas abordagens, novos modelos de ação que nos permitam prevenir as doenças físicas, mentais, fomentando uma rede de parceiros capazes de compreender esses acontecimentos e as estratégias de mudá-la sem assistencialismos e sem gerar dependências.
Em nossa prática como pólo formador, compreendemos que a terapia comunitária visa integrar os valores e potencialidades da cultura local, na formação da identidade cultural e social, fomentando os recursos humanos, físicos e emocionais como elementos fundamentais na promoção da saúde e do desenvolvimento humano e social do indivíduo, da família e da coletividade, tendo como foco o despertar das habilidades e competências individuais e coletivas, no trabalho preventivo e em ações educativas nas comunidades e organizações, integradas ao SUS – Sistema Único de Saúde, ao SUAS – Sistema Único da Assistência Social, e demais estratégias públicas de inclusão e promoção da dignidade humana formando uma Rede Solidária e Pró-Ativa .
O projeto tem inovado quando objetiva integrar pedagogicamente os recursos disponíveis da própria comunidade, através das ONG´s, fundações e associações, organizações das pessoas vivendo com HIV/AIDS, dos profissionais e serviços públicos de saúde e assistência social, e demais agentes de ação preventiva e educativa.
Temos compreendido que o principal recurso para a prevenção e assistência a populações em situação de vulnerabilidade psicossocial, é sem dúvida estabelecer uma conexão entre teoria e prática, que orientam estratégias de prevenção, considerando o substrato afetivo e comunitário da consciência que permite a construção da auto-estima, como também a ampliação da consciência crítica que propicia transformações mais profundas e abrangentes no âmbito da vida pessoal, familiar e coletiva (LEGAY, 2004, p 9), influenciando inclusive e oportunamente em nova mentalidade em termos de políticas públicas de saúde e de desenvolvimento comunitário co-responsável e solidário.

CENTRO DIALOGU 06 ANOS CUIDANDO DA VIDA NO ESPAÇO PÚBLICO

O Centro Dialogu foi fundado no dia 29 de setembro de 2001 em Teresina-PI, na sede do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, por profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social, com o objetivo de contribuir na formulação, fiscalização e monitoramento de políticas públicas para a inclusão de crianças, adolescentes jovens e suas famílias de maneira saudável na sociedade, executar programas e projetos de promoção de empoderamento e protagonismo infanto-juvenil, fortalecer os espaços públicos como elemento estratégico de promoção da democracia e da justiça social.

O Centro surgiu da necessidade de promover o diálogo entre as diversas redes, fóruns e articulações da sociedade civil que corroboram para o desenvolvimento humano e social infanto-juvenil, para tanto temos estabelecido parcerias e políticas estratégicas com a ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais, na qual somos associados e colaboramos na gestão do Regional NE 3, a ABRATECOM – Associação Brasileira de Terapia Comunitária, que temos colaborado na formatação da formação dos Terapeutas Comunitários no Estado do Piauí, e na organização da profissionalização dos mesmos, com a articulação com o Governo Federal, Estadual e Municipal para a incorporação na Terapia Comunitária na atenção básica de saúde. Somos membros e articuladores do Fórum Estadual de ONG/AIDS e do Fórum de Entidades Não Governamentais em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado do Piauí.

Ao longo de 06 anos de atuação no Piauí, desenvolvemos projetos sociais contando com o apoio e o financiamento do UNICEF, Petrobrás, Governo do Estado do Piauí, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Emprego, Prefeitura Municipal de Teresina, Pimenteiras, Francinópolis, Aroazes, Inhuma, Picos, São Raimundo Nonato, Floriano, ASA – Ação Social Arquidiocesana, Prefeitura de Timon –MA, CIDA – Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional e DFID – Ministério do Desenvolvimento Internacional do Governo Britânico .

As parcerias de apoio e financiamento possibilitaram a formação de 120 Terapeutas Comunitários, 120 adolescentes e jovens para o mercado de trabalho, 250 educadores de adolescentes e jovens, 380 adolescentes e jovens como líderes sociais de movimentos e organizações juvenis, 700 líderes de movimentos rurais e sociais para o controle de políticas públicas financiadas por organismos multilaterais, 2.500 participantes das sessões de Terapia Comunitária, 200 participantes da Rodas de Danças Circulares, a participação em eventos de âmbito local, regional, nacional e internacional, corroborando para o diálogo político e ampliação da capacidade política do Centro Dialogu de influenciar no debate sobre democracia, direitos humanos e justiça social.

O Centro surgiu para ampliar as possibilidades dos atores sociais no contexto do Piauí de atuar politicamente com uma visão contemporânea nas políticas do Estado, com esse propósito, tem estabelecido parcerias estratégicas com sujeitos políticos capazes de influenciar propositivamente e de mobilizar significativos cidadãos e cidadãs em torno da luta pela democratização e equidade social.

MISSÃO
Contribuir para tornar as pessoas e as organizações sensíveis, motivadas e comprometidas com o desenvolvimento humano e social, através do diálogo, do cuidado e da solidariedade universal, catalisando e potencializando as habilidades e competências individuais e coletivas para a efetivação da cidadania e da justiça social.

VISÃO
Constituir-se em referencial de formação de pessoas e organizações em redes sustentáveis, satisfazendo necessidades e expectativas, aprimorando a gestão democrática e participativa para a melhoria da qualidade de vida dos mais vulneráveis da sociedade.